Gastronomia personalizada: um serviço especial para cada momento

Gastronomia personalizada: um serviço especial para cada momento

A conexão entre alimentos e emoções é muito forte. A comida desperta sensações, une pessoas, além de reforçar o sentimento de pertencimento e perpetuar tradições. A gastronomia personalizada surge para amplificar o poder de o alimento fortalecer as relações, a partir da criação de cardápios individualizados para momentos especiais. “Ela possibilita que o anfitrião ofereça uma viagem gastronômica a seus convidados, uma harmonização, ou algo que ele queira destacar, para tornar a ocasião inesquecível”, afirma o chef Vini Figueira.

De acordo com o profissional, o ideal é que a gastronomia personalizada seja utilizada em momentos mais intimistas, para que a experiência seja realmente notável. “Quando estamos tratando de grandes eventos, fica mais difícil construir essa personalização, levando em consideração os diferentes tipos de gostos. Por exemplo, se um cliente demanda um cardápio 100% vegano em um casamento, a chance de todos os convidados serem veganos é muito pequena”, explica Vini Figueira.

Como e quando personalizar

A personalização constrói uma experiência diferenciada, que vai além do comer e beber. Por isso, é importante que o cliente dê referências do que pretende despertar nos convidados. Assim, ela é ótima para encontros a dois, jantares familiares, recepcionar amigos e até em um contexto profissional, a depender da vivência que o anfitrião quer oferecer.

Em relação ao cardápio, existe um vasto acervo. O importante é que o cliente tenha clareza sobre o impacto que quer causar. “Um formato muito requisitado são os cardápios regionais, associados a diferentes culturas e países”, destaca o chef Vini Figueira. Além disso, dá para investir em menu que faça referência a cores, a gostos e alguma circunstância específica.

“Se o cliente deseja fazer um jantar harmonizado com vinhos italianos, focamos em um cardápio regado a massas, queijos variados, risoto, tortellini. Se a ideia é combinar com cerveja, podemos pensar em um menu alemão. A questão é associar nossa experiência na cozinha com as expectativas e objetivos desse cliente e seus convidados”, pontua. Também dá para fazer o caminho inverso, montar as opções de bebidas a partir da escolha das refeições.

A decoração faz parte do contexto e deve utilizar elementos de acordo com o tema ou circunstância.

A escolha do chef

Apesar de muitos clientes escolherem o profissional em razão de sua especialidade, Vini Figueira acredita que esse detalhe não é tão relevante e não precisa ser levado em consideração. “Cozinheiro é cozinheiro. Se o profissional faz bem um tipo de comida, ele faz qualquer uma”, afirma o chef. Mas é importante checar o que está incluído no trabalho e definir detalhes com ele. “No nosso buffet, levamos tudo que é necessário para desenvolver o trabalho. Desde o talher e toda parte da mesa posta, até o fogão. É importante definir com o cliente o que ele tem disponível e o que ele não tem e buscar sempre um fornecedor que tenha capacidade de atendê-lo em qualquer situação”, assinala.

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