Diogo Miranda, o artista cuja relação com a arte começou como uma surpresa inesperada, trilhou um caminho inspirador marcado por sua determinação e paixão. Sua história não é apenas sobre a criação artística, mas também sobre a força transformadora da arte e seu poder de cura através da expressão.
No início dos anos 2000, Diogo embarcou em uma viagem transformadora para Nova Iorque, um movimento que marcaria o início de sua imersão profunda na arte. Lá, ele descobriu um senso de pertencimento, e seu talento não passou despercebido. Em 2003, foi premiado com uma bolsa de estudos em San Antonio, Texas. Em 2005 seguiu-se um convite para se aprofundar em seus estudos em Chicago. Nesse chamado, Diogo foi agraciado com um atelier próprio no prestigiado Art Institute of Chicago, um testemunho ao seu promissor talento.
Contudo, em 2007, circunstâncias familiares o induziram a voltar ao Brasil, e, nesse período, adaptou sua arte, renovando sua criação em diversas versões e buscando nela sua redenção. Ele descreve suas obras como “representações individuais de pessoas e grupos na sociedade”. A natureza compulsiva e repetitiva de seus traços destacam-se como identidade marcante de seu trabalho.
Estes “padrões”, como ele os chama, evoluíram sob sua condução para se tornarem uma verdadeira antítese ao caos e uma analogia da sua busca pessoal: a transformação da inquietude em paz e suavidade, a harmonia é atributo principal do seu conjunto artístico.
A Arte em Seu Sentir
Diogo Miranda trabalha com diversas técnicas, especializando-se em acrílico em telas e papéis. Seu processo criativo é intensamente emocional, ele revela: “Eu não planejo uma obra, eu a sinto”. Cada criação é resultado de intenso trabalho e dedicação à arte, ao estudo e à prática.
A jornada de Diogo foi marcada por pessoas importantes que o apoiaram em sua trajetória pessoal conturbada, demonstrando que, apesar dos desafios, ele nunca esteve só. Sua habilidade em explorar temas psicológicos profundos e expressar tranquilidade em suas telas ressoa fortemente com seu público
Na Bahia, suas obras são representadas desde 2019 com exclusividade pela TRIA Galeria de Arte.